sábado, 29 de outubro de 2011

A ENCARNAÇÃO DE UM BOM ESPÍRITO

       Fábio José Lourenço Bezerra

          Assim como os Espíritos, os mundos também evoluem. Um dia, nossa Terra deixará de ser um mundo de provas e expiações, onde o mal predomina, para tornar-se um mundo de regeneração, quando os bons serão maioria.

"No terceiro milênio, vamos começar a receber estes irmãos enviados por Deus, para ajudar a modificar a natureza grosseira do nosso planeta...
Façamos por merecer voltar outras vezes a este orbe quando seus habitantes na maioria sejam espíritos "Iluminados", bondosos e comprometidos com a Paz.
Eles surgirão não apenas nas artes, mas também na Educação, nas ciências, na política, na Justiça, enfim, em pontos estratégicos onde a corrupção não mais terá lugar.

A nossa responsabilidade com as crianças que estão chegando é imensa, principalmente afastando-as das diversões que no futuro possa levá-las aos vícios, encaminhá-las em qualquer religião, para desde cedo ter gosto pelos ensinamentos de Jesus."

Júlio Galamba


           Vejam, no vídeo abaixo, esta menina que, muito provavelmente, é a reencarnação de uma grande artista e um Bom Espírito:



            Muito interessante no trabalho de Akiane é que, retratando cidades espirituais, muitas delas são muito parecidas com a arquitetura de "Nosso Lar", cidade espiritual descrita pelo Espírito André Luiz, pela psicografia do médium Chico Xavier, além de zonas umbralinas e mundos espirituais. Certamente ela não leu o livro e nem se inspirou no filme, pois estas pinturas foram feitas muito antes dele passar nos cinemas.
            Interessantíssimo, também, é que o rosto de Jesus, retratado por Akiane há nove anos atrás, tem impressionante semelhança com a imagem em 3D que foi obtida por cientistas, em 2010, a partir do Santo Sudário. Lembrando que, mesmo com todas as análises feitas no mesmo, ainda não se pôde chegar a uma conclusão definitiva quanto a ele ter, realmente, envolvido o corpo de Jesus ou não, e continua um mistério a forma como a  imagem foi formada no tecido (ver os três últimos endereços eletrônicos, no final desta postagem, para aprofundamento no assunto). Vejam o vídeo abaixo:



ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:


http://www.youtube.com/watch?v=-bmzrjECGgY&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EvcLC13ZXfc

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/04/01/rosto-de-jesus-recriado-partir-de-detalhes-do-santo-sudario-916227165.asp





sábado, 22 de outubro de 2011

QUEM É JESUS?


Fábio José Lourenço Bezerra

Quem foi Jesus, este homem cuja existência causou impacto tão grande na humanidade, a ponto de dividir-se a história em antes e depois do seu nascimento?
Inclusos na Bíblia temos quatro evangelhos, chamados canônicos, atribuídos a Marcos, Mateus, Lucas e João. Será que estes evangelhos podem nos dar um fiel retrato de quem foi e o que ensinava Jesus? Ou seja, será que neles podemos encontrar o Jesus histórico?
Comparando os evangelhos, podemos verificar que existem várias diferenças entre eles. Por exemplo, no episódio do nascimento de Jesus, Mateus fala da visita e três reis magos ao local de nascimento. Já Lucas menciona a visita de pastores. Mateus nada fala dos pastores, enquanto que Lucas não cita os três reis magos. Qual deles visitou o Jesus recém-nascido? Os reis magos, os pastores, ou todos eles? Marcos e João não falam do nascimento do Cristo, começando pelo batismo no rio Jordão, chamando-o de Jesus de Nazaré. Já Mateus e Lucas dizem que Jesus Nasceu em Belém. Afinal, onde o nascimento se deu, Belém ou Nazaré? Há, nos evangelhos, três versões para as últimas palavras de Jesus, durante a crucificação: em João: “está consumado”. Em Mateus e Marcos: “Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?”, um verso dos Salmos. Em Lucas: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”, outro verso dos Salmos. Que frase teria sido dita? Todas, ou apenas uma delas?
As pesquisas sobre o Jesus histórico existem desde o século XVIII. Baseados nas diferenças supracitadas, os estudiosos concluíram que os escritores dos evangelhos deixaram que seus pontos de vista se impusessem sobre os de Jesus, e que o verdadeiro Jesus pode ter sido ocultado no decorrer dos séculos. 
Onde estão os originais do novo testamento, que foi escrito nos séculos I e II? Existem apenas alguns fragmentos do evangelho de João, datado do ano 125, e outro, mais completo, do ano 200. O que temos são cópias das cópias das cópias, e em grego antigo, que não é a língua original dos apóstolos, supostos escritores. O número delas, atualmente, chega a mais de cinco mil. Além disso, as cópias existentes são bastante contraditórias entre si, com claros sinais de adulteração pelos copistas (monges e escribas, que executavam este trabalho manualmente), seja acidental ou intencionalmente, para favorecer a interpretação desta ou daquela corrente ideológica, uma vez que é sabido que, no início, existiram vários cristianismos. Como exemplos de correntes cristãs primitivas, temos os ebionitas, os marcionitas, os gnósticos, os cátaros, os borgomitas e aqueles que podemos chamar de ortodoxos, dos quais originou-se a atual igreja Católica.
Após a análise dos manuscritos existentes, os estudiosos chegaram à conclusão de que o novo testamento não está isento de erros, uma vez que são freqüentes as contradições entre as cópias. Não é possível traçar-se um retrato fiel de Jesus a partir dos evangelhos, devido a essas diferenças. Por exemplo, temos o caso do Codex Sinaiticus, cujo ano da cópia é em torno de 340. Nela, um leproso pede para Jesus curá-lo, e ele “irritado, estendeu sua mão, tocou-o e disse: ‘Eu o farei; sede curado.’” Cópia posterior alterou “irritado” para “com grande compaixão”, demonstrando uma possível tentativa de negar as emoções humanas de Jesus.

Nem historiadores, nem testemunhas, nem entrevistadores das testemunhas. Esta foi a conclusão dos estudiosos sobre os autores dos evangelhos, e que estes foram escritos por volta de 46 anos após a crucificação de Jesus. Concluíram também, a partir dos próprios evangelhos, que Jesus não nasceu em Belém, nasceu de forma natural, e que os detalhes milagrosos do seu nascimento foram inventados. O nascimento em Belém, por exemplo, foi incluído pelos cristãos primitivos para ajustá-lo à previsão do profeta Miquéias (VIII a.C.), que disse que o Messias sairia de Belém.
Os pesquisadores, então, deixaram de lado as narrativas dos evangelhos e começaram a analisar as palavras supostamente ditas por Jesus, tentando encontrar a estrutura primitiva, base dos textos.  Após realizarem uma comparação entre os evangelhos, verificando diferenças e semelhanças, eles viram que os escritores se basearam em fontes primitivas dos ditos de Jesus, dando-lhes contextos e interpretações diversas. Estas fontes eram baseadas na tradição oral e provavelmente escritas em torno de vinte anos após a morte de Jesus. Os autores dos evangelhos, segundo os estudiosos, não eram os verdadeiros apóstolos, mas pessoas que viveram numa época bem posterior à deles, procurando dar autenticidade a seus escritos utilizando-se destes nomes, prática bastante comum na época.
Concluíram também que Mateus e Lucas foram copiados de Marcos (o primeiro evangelho canônico a ser escrito) e de uma fonte não identificada, chamada de “Q”, de Quelle, que em alemão significa fonte. A fonte “Q”, que seria estruturada em ditos de Jesus e não narrativas, no entanto, jamais foi localizada.
No ano de 1945, na cidade de Nag Hammadi, Egito, num velho cemitério, lavradores encontraram alguns potes de barro contendo manuscritos em caracteres copta, um tipo de escrita egípcia que utilizava o alfabeto grego. Estavam escritos em folhas de papiros encadernadas em couro. Uma parte desses manuscritos foi utilizada pelos colonos para acender o fogo; outra parte foi vendida, parando no museu copta do Cairo, onde foram guardados durante onze anos. Posteriormente, peritos examinaram estes manuscritos e descobriram que se tratava de três textos, intitulados: o Livro Secreto de João, o Evangelho de Tomé e o Evangelho de Felipe. Os estudiosos concluíram que as cópias eram do século IV, de um monastério cristão próximo ao local em que foram encontrados. Alguns deles concluíram que os monges enterraram estes manuscritos porque o arcebispo Atanásio, da igreja cristã primitiva ortodoxa, determinou a eliminação de todas as obras que fossem consideradas heréticas. Outros, que os manuscritos pertenciam a cristãos gnósticos heréticos que viviam na região.
É fato bastante conhecido que a igreja ortodoxa perseguiu duramente as chamadas heresias, que nada mais eram do que pensamentos divergentes do que ela pregava.  
O Evangelho de Tomé era composto por 114 citações começando pela frase: “Jesus disse”, sendo uma coletânea de citações sem nenhuma narrativa, precisamente como os estudiosos dos evangelhos imaginavam que seria a fonte “Q”, supracitada. muitas das citações eram semelhantes às de Marcos, Lucas e Mateus, e cinco delas às de João.
Interessante é constatar que os estudiosos já possuíam fragmentos de Tomé em grego, escritos no século I, que foram localizados em fins do século IX, num depósito de lixo na cidade de Oxirrina, Egito. Dessa forma, chegou-se à conclusão que Tomé era mais antigo que Mateus, Lucas e João, e quase da mesma época que Marcos. Além disso, sua estrutura, que era mais simples, não apresentando elaborações nem interpretações, parecia ser mais primitivo que os demais evangelhos.
Os estudiosos americanos concluíram que Tomé era mais antigo que os demais evangelhos e da mesma época que Marcos, enquanto os europeus achavam que ele era posterior.
Quando se faz uma comparação entre Tomé e os demais evangelhos, verificamos que ocorreram alterações e interpretações das palavras de Jesus. Por exemplo, temos a parábola da vinha, onde uma pessoa plantou e a arrendou, indo embora. Sempre, porém, enviava servos para cobrar o aluguel, que eram agredidos pelos lavradores, pois estes não queriam pagar. Na quarta vez mandou seu filho, que foi morto pelos lavradores para ficar com a herança. Em Tomé, não há interpretação para a parábola. Contudo, em Marcos, Mateus e Lucas, tentou-se fazer um paralelo com a rejeição dos judeus ao filho de Deus. Em Marcos, há um comentário de Jesus: “Que fará, pois, o Senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.”  Algo semelhante ocorre em Lucas e Mateus. A maior parte dos estudiosos acredita que os escritores queriam dar a entender que os lavradores eram os judeus, que perderam o direito à aliança, que, no caso da parábola, era a vinha. Por isso, a mesma era passada a outros, os cristãos.
Muitos estudiosos de Tomé acreditam que a simplicidade do mesmo é uma prova de que ele foi escrito antes dos quatro evangelhos canônicos. Com base em Tomé e outros escritos gnósticos primitivos, eles chegaram à conclusão de que as lições de Jesus tiveram diferentes interpretações por diversos grupos de seguidores. Em Mateus, por exemplo, demonstra-se uma interpretação apocalíptica e messiânica.
Diante do exposto, chega-se facilmente à conclusão de que o ponto de vista ortodoxo, desenvolvido ao longo dos últimos dois mil anos, não é melhor do que a visão gnóstica apresentada pelo Evangelho de Tomé. Esta, como vimos, pode até ter servido de base, e depois adulterada, como vimos acima. Muito provavelmente é a que mais se aproxima do verdadeiro pensamento do Cristo.
A grande quantidade de manipulações (acréscimo, subtração e distorção de trechos e palavras, além de traduções tendenciosas) que sofreu o novo testamento ao longo da história, motivadas por interesses vários, nos faz fazer a seguinte pergunta: como tentar nos aproximar da verdadeira mensagem de Jesus? Para separar o joio do trigo, é necessária uma chave. E qual seria ela?
A Doutrina Espírita, que surgiu do estudo de fenômenos que não se encaixam nas leis naturais conhecidas pela ciência oficial (Ver o texto “Por que ser espírita?”, neste blog), não se baseou na Bíblia para formular os seus postulados, mas vai ao seu encontro, pois concorda com ela em vários pontos. Aliás, explica várias passagens que, até então, permaneciam obscuras.
A reencarnação, por exemplo, fazia parte da crença dos cátaros, dos borgomitas e dos gnósticos.
No Evangelho de Tomé, na citação nº 108, temos:
“Disse Jesus: quem beber da minha boca tornar-se-á como eu. E eu serei o que ele é. E as coisas ocultas lhe serão reveladas.”
A citação acima é 100% concordante com o Espiritismo. Afinal, este considera Jesus não como sendo Deus, mas como um irmão mais velho, mais experiente, que veio nos ensinar o caminho de chegar até ele, que já está em comunhão com o Pai. Aliás, podemos dizer que é o evangelho que mais se aproxima dos postulados espíritas.
Na citação nº 113, temos:
“Os discípulos perguntaram-lhe: em que dia vem o reino? Jesus respondeu: não vem pelo fato de alguém esperar por ele; nem se pode dizer, ei-lo aqui! Ei-lo acolá! O Reino está presente no mundo inteiro, mas os homens não o enxergam.”
Aqui podemos claramente visualizar o conceito de céu como um estado de consciência. Estarermos no céu ou no inferno conforme sintonizamos o nosso Espírito.  
Na pergunta Nº 625 de “O Livro dos Espíritos”, lemos:
“Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?”
Resposta: “Jesus”
Em seu livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec reuniu trechos do Novo Testamento que podem constituir, por assim dizer, um Código de Moral Universal, sem distinção de culto. Para completar cada ensinamento, reuniu algumas instruções escolhidas entre as que foram ditadas pelos Espíritos em diversos países, por intermédio de diferentes médiuns, para evitar, dessa forma, a influência pessoal do meio, provando que os Espíritos dão seus ensinamentos em todos os lugares, constituindo, assim, diversas fontes coincidentes em conteúdo.
Em Mateus, 5 : 44, 46 a 48, diz Jesus: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que  vos perseguem e vos caluniam; pois, se amais apenas àqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos também não fazem isso? E se apenas saudardes vossos irmãos, o que fazeis mais que os outros? Os pagãos não fazem o mesmo? Sede, pois perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.”
Em Mateus, 22 : 34 a 40, consta: “Os fariseus, ao ouvirem que Jesus havia feito os saduceus se calarem, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, perguntou-Lhe para tentá-Lo: Mestre, qual é o maior mandamento? Jesus lhe respondeu: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos.
Perguntamos: será que nós, pessoas que, de uma forma geral, somos cheios de defeitos, principalmente egoísmo, em apenas uma vida poderíamos chegar à perfeição, a ponto de amar o nosso próximo como a nós mesmos? Quantos não vivem apenas, por exemplo, 19 anos, e mesmo que vivêssemos 100, será que conseguiríamos? Com certeza não. Temos notícias de pessoas que se sacrificaram pelo seu semelhante, como irmã Dulce, Madre Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi, Chico Xavier , etc., mas são raridades no nossos mundo, muito admirados justamente porque foram capazes de fazer, durante toda uma vida, o que a maioria acha impraticável. Com certeza, estas pessoas beneméritas tiveram que passar por várias existências para que, desapegadas da matéria e do egoísmo, tivessem a experiência necessária para encontrarem em seus corações o grande prazer que é fazer o bem. Tiveram que passar pela reencarnação.
Assim, conforme a Doutrina Espírita, Jesus é nosso irmão maior, que chegou a tal patamar que lhe permite nos ajudar com sua sabedoria, recebendo as ordens diretas do Pai. Para isso, como todos os Espíritos, teve que passar por inúmeras encarnações para desenvolver sua inteligência e maturidade moral, chegando ao enorme nível espiritual que se encontra hoje. Conforme o espírito Emmanuel, pela psicografia do médium Chico Xavier, ele também é responsável pelo governo do nosso planeta, tendo presidido, inclusive, a formação do mesmo. Deixou sua mensagem há dois mil anos, mas que nos serve, até hoje, como luz na escuridão. É nosso guia e modelo, pois devemos, a cada dia, tentar nos aproximar daquilo que ele é, embora essa tarefa tenha que levar milênios. Contudo, devemos lembrar que, para levantarmos uma casa, precisamos colocar o primeiro tijolo, depois o segundo, e assim por diante, conforme o nosso ritmo e possibilidades.

Este texto continua em "Quem é Jesus? Parte 2 - Jesus é Deus?", neste blog.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:


1 KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro : Editora FEB,1995.;
2________________.O Evangelho Segundo o Espiritismo. São Paulo : Editora Petit, 1997.;
3________________.A Gênese: Os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: Editora FEB, 1988;
4 SANTOS, Dalmo Duque dos. Nova História do Espiritismo: dos precursores de Kardec  a Chico Xavier. São Paulo: Ed. do conhecimento, 2010;
5 EHRMAN, Bart D. Evangelhos Perdidos. Rio de janeiro: Editora Record, 2008;
6______________.O Que Jesus Disse? O Que Jesus Não Disse?: quem mudou a Bíblia e porque. São Paulo: Editora Prestígio, 2006;
7______________.Quem Jesus Foi?  Quem Jesus Não Foi? : mais revelações inéditas sobre as contradições da Bíblia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2010;
8 ______________.O Problema Com Deus: as respostas que a Bíblia não dá ao sofrimento. Rio de Janeiro, Editora Agir, 2008;
9 RANGEL, Liszt. Arqueologia dos Evangelhos: uma releitura histórica do pensamento de Jesus. Recife: Editora  Bom Livro, 2009.
10 SILVA, Severino Celestino da. Analisando as Traduções Bíblicas: refletindo a essência da mensagem bíblica. João Pessoa: Editora Núcleo Espírita Bom Samaritano, 2000
11 PROPHET, Elizabeth Clare e PROPHET, Erin L.Reencarnação: o elo perdido do cristianismo. Rio de janeiro: Editora Nova Era, 2003.

domingo, 9 de outubro de 2011

IGREJA CATÓLICA RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS

Dom Hélder Câmara: O Dom da paz 


            Vejam esta interessantíssima notícia, que transcrevemos abaixo, na íntegra:

 Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).

O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos.
O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.

Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados.
Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano.
É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica.
Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:
Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre.
Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras.
As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra.
Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra.
Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos.
Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito.
 Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte.
Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma...
 Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição.
Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração.
Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir.
Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria.
A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.

O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não.
Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente.
Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem.
Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro.
O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor.
Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não.
 Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade.

Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual. Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi.
Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos.
São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades..

Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando
acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.

Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas.
Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.

Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida.
Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais.
Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades. Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.

Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor.
Não há.
 Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.

Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem.
Não há outra mensagem senão a mensagem do amor.
 Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar

          E esta outra notícia também:


Igreja Católica aprova a comunicação com os mortos


Diz a Palavra de Deus:
Lev. 19:31 Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Deut. 18:10-12 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.

Lev. 20:6. Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo.

Lev 19:26 Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareis de encantamentos, nem de agouros.

I
sa. 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; – não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?.

A Bíblia declara que os mortos dormem até a ressurreição dos mortos que ocorrerá no dia da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo! Assim, esses espíritos” são anjos caídos disfarçados de seres humanos!

Para Saber mais sobre o destino dos mortos, a ressurreição dos santos e dos ímpios visite:

A Bíblia proíbe comunicação com os mortos com o fim de adivinhação. Exemplo. Consulto um morto para saber o numero da próxima Loteria, se minha amada me ama de verdade, se o negocio que vou começar vai dar certo.

Isto é proibido pela Bíblia. Mas a comunicação com os mortos com a finalidade de ajuda mutua, não é proibida e até é incentivada pela Igreja

Padre François Brune escreveu o best seller  OS MORTOS NOS FALAM 

O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse:

O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo.

Isso foi fartamente publicado nos jornais Italianos da época, mas hoje, poucas pessoas se lembram.

Observem bem, ao final da Transmissão, quando a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos mais competentes do Vaticano:

Ilze Scamparini : Existe Comunicação entre os Vivos e os Mortos ?

Gino Concetti : Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte: Todos nós formamos em Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também comunicação.

Ilze Scamparini : O que o Senhor pensa do Espiritismo ?

Gino Concetti : O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de comunicação. ( Destaques Nossos ).


1 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL



                                    MUSEU DAS ALMAS DO PURGATÓRIO -  PARTE 1

                                MUSEU DAS ALMAS DO PURGATÓRIO -  PARTE 2
Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !
O Padre Gino Concetti, fala do Mais Além de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do LOsservatore Romano, o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o Mais Além são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :
P.G.C. - Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos?
P.G.C - As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.
P - Todos podem ter essas percepções?
P.G.C - Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo. P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?
P.G.C - Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos.
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?
P.G.C - É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.
P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos?
P.G.C - Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé. Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia
Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração, pelos religiosos. Essa opinião mudou. Através do jornal LOsservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida.
Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade.
A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão da evolução natural das coisas. Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o Espiritismo, afirma ela.
Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. Conheço padres na Europa que são médiuns, revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.
REPORTAGENS EXTRAÍDAS DOS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS ABAIXO:
Igreja Católica Carismática de Belém  http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=658

sábado, 8 de outubro de 2011

Blog de Espiritismo

Vale a pena conferir este importante Blog, na maior caridade que podemos fazer pela Doutrina: a sua divulgação:


Visite a página
: http://blog-espiritismo.blogspot.com/






O Filme dos Espíritos

     
O filme dos Espíritos é uma obra livremente baseada em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec que estreiou nos cinemas do Brasil no dia 07/10/2011 (Visite a FanPage do Filme no Facebook: http://www.facebook.com/editprofile.php?sk=picture#!/OFilmeDosEspiritos?sk=info ): 


A produção de longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cinema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e contaram com suporte técnico e profissional da produtora. O resultado foi a realização de oito curtas-metragens com tema espiritualista e transcedental. Eles foram exibidos,... em novembro de 2009 e ainda premiados em diversas categorias. A etapa final dessa iniciativa foi a filmagem de "O Filme dos Espíritos".

Rodado grande parte em São Paulo, o longa conta com filmagens em Cajazeiras/PB, e nas cidades paulistas de Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba. No elenco Reinaldo Rodrigues, do grupo Tapa de Teatro e do Clube da Voz é o protagonista.

O Filme ainda conta com Nelson Xavier, Ênio Gonçalves, Etty Fraser, Ana Rosa, Sandra Corveloni, Felipe Falanga e grande elenco. E a com participação especial de Luciana Gimenez.

Distribuição: Paris Filmes
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Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com “O Livro dos Espíritos” e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material. 



 Assista o Trailer Oficial: