sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O BEM: ELEVADO ESTADO DE CONSCIÊNCIA DO ESPÍRITO


Madre Tereza de Calcutá: Grande exemplo de vida dedicada ao próximo

Fábio José Lourenço Bezerra

No nosso texto anterior, de título Os Animais Possuem Alma?, neste blog, vimos que o Espírito humano surge após sucessivas existências, quando ainda é chamado de “Princípio Inteligente”. É nessa fase, que abrange os diversos reinos dos seres vivos,  que ele se elabora e se individualiza, verdadeiro ensaio da consciência, através de um progressivo desenvolvimento da sensibilidade e do intelecto. Contudo, aí o seu maior guia é o instinto, encaminhando-o  pela vida, para que sobreviva e se reproduza.
Contudo, chega um momento no qual o Princípio Inteligente, que agora pode ser chamado Espírito, atinge tal patamar de inteligência que o permite ter consciência do futuro e noção do bem e do mal. Surge aí o livre-arbítrio, que é a capacidade de escolher conscientemente suas ações. É nesse momento que também surgem as emoções, fruto dos instintos de sua época de Princípio Inteligente, porém bem mais elaborados.
Agora, o instinto de sobrevivência, exacerbado, torna-se egoísmo, orgulho, vaidade, desejo de vingança. O Espírito, ainda preso à matéria, procura avidamente obter a satisfação de suas paixões. Daí, muitas vezes, procura dominar, ludibriar e prejudicar seu semelhante, para obter seu intento. Surge daí o Mal. O prejudicado, por sua vez, procura vingança, o que, na sociedade primitiva em que vive, é algo encarado como plenamente natural. Foi daí que surgiu a lei de talião: olho por olho, dente por dente.
O mal é a ausência do bem, assim como a escuridão é a ausência da luz. Os Espíritos foram criados para viverem em comunhão com Deus e com seus semelhantes. Eles estão organicamente interligados, de modo que o benefício que um proporciona ao outro repercute em si próprio. Da mesma forma o mal que pratiquem (Ver o texto Porque Devemos Fazer o Bem?, neste blog). Daí a necessidade de passarem por várias existências na matéria: dar consciência ao Espírito de sua verdadeira condição, desenvolvendo seu intelecto e seu senso moral, através de muito esforço, para que, assim, tenha mérito (Ver o texto A Lógica da Reencarnação, neste blog). Dessa forma, despoja-se das ilusórias paixões relacionadas à matéria, para atingir a condição de puro Espírito, quando obtém a verdadeira e plena felicidade em união com o Criador e com seus irmãos. Deseja a felicidade para aqueles que ainda estão em aprendizado, daí virem em missão, dada por Deus, de ajudá-los em sua ascensão espiritual.
Durante o seu desenvolvimento, o Espírito passa por estados de consciência cada vez mais amplos, sendo mais feliz à medida em que deixa para trás os sentimentos inferiores. Desapegando-se das coisas materiais, do egoísmo, do orgullho e da vaidade, livra-se da ansiedade por possuir, a todo custo, bens materiais, poder, ser melhor que os outros. Tem plena consciência de que a satisfação obtida com tudo isso é passageira e frágil. Livrando-se do rancor e do ódio, alivia-se da pesada energia trazida por esses sentimentos, que só trás malefícios ao seu Espírito e, até, chega a repercutir em seu corpo físico, trazendo doenças. Fica sabendo que praticar a vingança só lhe trará más conseqüências para si mesmo.
Despojando-se de todos os sentimentos acima descritos, sente-se mais leve, mais conectado aos seus semelhantes. Passam a ser outras as suas prioridades. A felicidade dos seus semelhantes é a sua felicidade.
No capítulo XVII, da obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, na parte intitulada “O Homem de Bem”, Allan Kardec nos dá uma excelente descrição do Espírito que já atingiu elevado patamar na hierarquia espiritual, ao qual todos devemos trabalhar para alcançar:
“O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.”
Tivemos na Terra luminosos exemplos de Espíritos beneméritos, que viveram em prol dos seus semelhantes. Vejamos alguns exemplos:

 Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os mais pobres e necessitados.
Em Salvador, já como freira, fundou a União Operária São Francisco juntamente com o Frei Hildebrando Kruthaup. Deve-se à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias. Importante também foi a sua participação na criação de um albergue para doentes localizado no convento de Santo Antônio, o que iria se transformar no Hospital Santo Antônio.
Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) foi uma missionária católica albanesa. Dedicou toda sua vida aos pobres.
Tendo frequentado uma carreira docente, passa a ensinar Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá. Mais tarde foi nomeada Diretora. Irmã Teresa gostava de ensinar, sempre dedicada e atenta a todos os problemas. Havia muito humanismo em suas atitudes, impressionava-se com o que via quando saia à rua. A pobreza, o abandono dos doentes e famintos, espalhados pela rua, tocava seu coração.
O grande desejo de se dedicar exclusivamente aos pobres e doentes a levou ao arcebispo Mons. Fernando Périer a quem expôs o seu plano. Ele a ouviu atentamente, mas negou o pedido. A Irmã Teresa voltou a sua lida diária, que cumpria cada vez com maior dedicação e entusiasmo. O carinho das alunas demonstrado de tantas maneiras e a amizade das companheiras não lhe fizeram esquecer a imagem horrorosa dos doentes e dos famintos que morriam pelas ruas de Calcutá. Um ano depois, foi ter novamente com o arcebispo. Mons. Périer escutou, mais uma vez, as razões da Madre Teresa. A sua simplicidade, fervor e persistência convenceram-no de que estava perante uma manifestação da vontade de Deus. Por isso, desta vez mais afável, aconselhou a Teresa pedir autorização à Madre Superiora.
A Irmã Teresa escreveu prontamente uma carta expondo o seu plano. A Superiora viu nessas linhas a expressão da vontade de Deus. O que aquela religiosa pedia era algo de muito valor. Respondeu-lhe nestes termos: "Se essa é a vontade de Deus, autorizo-te de todo o coração. De qualquer maneira, lembra-te sempre da amizade que todas nós te consagramos. Se algum dia, por qualquer razão, quiseres voltar para o meio de nós, fica sabendo que te receberemos com amor de irmãs."
Mons. Périer pediu autorização à Roma para a Irmã Teresa deixar as Irmãs de Loreto, para viver fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá. A resposta de Pio XII chegou no dia 12 de Abril de 1948. Nela se concedia a desejada autorização sublinhando-se que, embora deixando a congregação de Nossa Senhora de Loreto, a Irmã Teresa continuava religiosa sob a obediência do arcebispo de Calcutá. Só em 08 de Agosto de 1948 ela deixou o colégio de Santa Maria.
Madre Teresa dirigiu-se para Patna, para fazer um breve curso de enfermagem que julgava de imensa utilidade para a sua atividade futura. Em 21 de dezembro obtém a nacionalidade indiana. Data que reunia um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, quem começou a dar aula. Pouco a pouco, o grupo foi aumentando. Dez dias depois eram cerca de cinquenta crianças. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Seria o seus novo hábito, o vestido de uma modesta mulher indiana. Com afeto, a irmã dava lições de higiene, muitas vezes iniciava a aula lavando o rosto dos alunos. Depois ia de abrigo em abrigo levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho.
Em 19 de março de 1949, as vocações começaram a surgir entre as suas antigas alunas. A primeira foi Shubashini. Filha de uma rica família, disposta a colocar sua vida ao serviço dos pobres. Irmã Teresa aconselhava "Minha filha, pensa melhor, reza mais, daqui a algum tempo, vem ter novamente comigo". Era quase o mesmo conselho que Mons. Périer lhe tinha dado, tempos atrás. A jovem foi, prensou, rezou e no dia 19 de Março de 1949, dia de São José, era aceita na nova Congregação. Outras voluntárias foram se juntando ao trabalho missionário. Mais tarde chamadas de "Missionárias da Caridade".
A partir de 1949, começou a se formar uma pequena comunidade. Escolas foram abertas, enquanto continuaram as visitas aos bairros pobres. As vocações afluíam e a casa tornou-se muito pequena. O primeiro trabalho com os doentes e moribundos recolhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. Ainda em 1949, a constituição das Missionárias da Caridade, começou a ser redigida.
A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé em 7 de outubro de 1950. Em agosto de 1952, abre o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugura o seu famoso "Lar para Moribundos", em Kalighat, ao qual dedica as suas melhores energias físicas e espirituais. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo. Na Índia, principia por Ranchi e continua depois por Nova Delhi e Bombaim, onde foi recebida pelo papa Paulo VI em 1964. A obra de Madre Teresa cresceu rapidamente.
Madre Teresa recebeu duas grandes salas de um edifício contíguo ao Templo da Deusa Kali, denominado "Casa do Peregrino" porque servia de dormitório aos peregrinos. Ela passou a chamar o local de Casa do Moribundo. Os sacerdotes, frequentadores do templo, não aceitaram a entrega de uma dependência sagrada a uma mulher católica, para eles era uma profanação. Observando o trabalho da irmã, mudaram seus pensamentos.
Na catedral do Santíssimo Rosário, em abril de 1953, as primeiras Missionárias da Caridade fizeram os seu votos religiosos. A ordem é aprovada pela Santa Sé e no dia 1 de fevereiro de 1965, com a aprovação pontifícia, estende-se por toda a Índia. No dia 26 de Julho de 1965 a aberta a primeira casa na América Latina, na Venezuela, na arquidiocese de Barquisimeto. Em 1967, abre uma casa no coração da cristandade, em Roma, por desejo expresso de Paulo VI. Mais tarde, João Paulo II lhe presenteia com uma casa dentro do próprio Vaticano. A partir de 22 de agosto de 1968, a Congregação estende-se por outras regiões: Ceilão, Itália, Austrália, Bangladesh, Ilhas Maurícias, Peru e Canadá. Em 8 de Dezembro de 1970, as Missionárias da Caridade abrem a sua primeira casa em Londres.
Em 1973, abre uma casa em Gaza, na Palestina, para atender os refugiados. Celebra a primeira Assembléia Internacional dos Colaboradores das Missionárias da Caridade, instituição cujo estatuto havia sido aprovado em 1969 e que reúne milhares de pessoas de todo o mundo. Em 15 de junho de 1976, precisamente em Nova York, funda o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade. E em dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e Guatemala.
Madre Teresa recebe o Prêmio Nobel da Paz, em outubro de 1979 e
nesse mesmo ano, João Paulo II recebe a Madre, em audiência privada e a nomeia "embaixadora" do Papa em todas as nações. Muitas universidades lhe conferiram o título "Honoris Causa". E em 1980, recebe a ordem "Distinguished Public Service Award" nos EUA. Anos mais tarde, será recebida por Mikhail Gorbachov e abrirá uma casa na Rússia. E no mesmo estava presente em Cuba. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos.

Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê soviético da Paz. Pouco depois, visita a China e a Coréia. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos, abrir uma casa na sua Albânia, sua terra natal. Em setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e recebe um marcapasso. Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser reeleita por mais seis anos, até 1996.
Madre Teresa de Calcutá morre no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Uma fila interminável formou-se durante dias, diante da igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava sendo velado. Ao fim de uma semana, com milhares de pessoas ainda querendo dá o último adeus, o corpo da Madre foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres.

Francisco Cândido Xavier (1910-1992), mais conhecido como Chico Xavier, foi um dos maiores expoentes do espiritismo no Século XX. Da infância pobre ao reconhecimento internacional, ele nunca pensou nele, e sim, no próximo.

Depois de conhecer seu guia espiritual, Chico levou o dom psicográfico às livrarias. Autores falecidos puderam continuar suas obras através do médium. Foram mais de 400 obras psicografadas e publicadas em diversos idiomas, uma vendagem superior a 50 milhões de exemplares.

Chico Xavier nunca ficou com um centavo do dinheiro arrecadado com as vendas. Toda renda, desde o seu primeiro livro, foi destinada a instituições espíritas e a seus trabalhos sociais, que ajudou sempre os mais necessitados.
O médium recebeu dezenas de homenagens de várias cidades. Porém, humildemente achava que esta admiração pertencia à doutrina espírita e não a ele.

Chico também era uma ponte de conforto para milhares de mães que buscavam nele a esperança de contato com os filhos já mortos. Um trabalho que passou a ter notoriedade graças ao seu empenho e disciplina.

Mahatma Gandhi (1869-1948) foi líder pacifista indiano. Principal personalidade da independência da Índia, então colônia britânica. Ganhou destaque na luta contra os ingleses por meio de seu projeto de não-violência. Além de sua luta pela independência da índia, também ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia. Acreditava na santidade de todos os seres vivos. Recorria a jejuns, marchas e à desobediência civil, ou seja, estimulava o não pagamento dos impostos e o boicote aos produtos ingleses.
Promoveu um programa de organização da nação a partir da luta em favor dos pobres, que incluía o incentivo às indústrias regionais e a implantação de um sistema de educação voltado para as necessidades do povo.
O título dado a ele, Mahatma, que significa alma grande,expressou o respeito e a veneração do povo indiano por seu líder.

Martin Luther King (1929-1968) foi um ativista político e pastor protestante norte-americano conhecido pela luta contra a discriminação racial nos EUA e luta pelos direitos civis dos negros.
Luther King começou a sua luta contra a discriminação racial no estado do Alabama, envolvendo-se num conflito, no qual, uma cidadã chamada Rosa Park recusou-se a ceder o seu lugar a um branco num transporte público. Liderou o movimento anti-segregacionista, sendo preso por conta disso. A Suprema Corte acabou por eliminar a segregação racial nos transportes públicos.
A partir de 1957, intensificou a sua luta. Foi presidente da Conferência da Liderança Cristão do Sul, participou de diversos eventos e passeatas. Por conta disso, foi preso e torturado.
Seu evento mais importante foi quando conseguiu reunir 200.000 pessoas e proferiu o lema “Eu tenho um sonho”. O discurso foi tão Importante que deu origem à lei dos Direitos Civis de 1964. Em 1965, foi publicada a lei dos direitos de voto dos negros.
Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1964. Não só lutou pelos direitos dos negros, mas teve participação ativa em movimentos contra a guerra do Vietnã.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

KARDEC, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo. FEB. Versão digital: Ery Lopes – 2007.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

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