quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

INSTITUTO NORTE-AMERICANO PESQUISA A SOBREVIVÊNCIA DA ALMA

Fonte da imagem:https://www.facebook.com/Windbridge.Institute


Fábio José Lourenço Bezerra

            Dois cientistas norte-americanos têm se destacado na pesquisa sobre a vida após a morte, utilizando-se de novos e sofisticados métodos de experimentação. São eles o Dr. Gary Schwartz (ver o texto Novo Experimento Detecta Espíritos Sem a Presença do Experimentador e NovoEstudo com Médiuns Obtém Fortíssimas Evidências Sobre a Vida Após a Morte, neste blog) e a Dra. Julie Beischel. Este texto é sobre o Instituto Windbridge, coordenado pela Dra Julie Beischel, que também é Diretora de pesquisas.
           
            O texto abaixo foi extraído do site CEEPA Opinião – Órgão do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre . A postagem foi publicada em 4 de novembro de 2012 :  

“A mediunidade no laboratório:
Instituto americano pesquisa vida após a morte

No ano de 2008, no Estado do Arizona, USA, um grupo de cientistas americanos de diferentes formações resolveu unir esforços em torno do estudo e da pesquisa da interação corpo/mente/espírito. Surgiu, assim, o Instituto Windbridge, organismo que, presentemente, tem como principal área de estudos a questão da sobrevivência da consciência após a morte, realizando importantes pesquisas sobre a mediunidade.

Nascimento, morte, renascimento

Quem acessar o site do Instituto Windbridge - http://www.windbridge.org/ - vai se deparar com um logo que, de imediato, traduz sua proposta. É o triplo espiral – ou triskele – , visto pela primeira vez em culturas célticas e que, segundo explicação do mesmo site, pode significar: terra-mar-céu, passado-presente-futuro, ou, ainda, nascimento-morte-renascimento. É, justamente, essa última equação, a que se refere às jornadas do espírito humano, no corpo ou fora dele, mantendo a mesma individualidade ou “consciência”, o tema que mais tem ocupado os cientistas integrantes do organismo. Concreta e objetivamente, o Instituto Windbridge estuda o Espírito, sua sobrevivência e manifestações.

Uma equipe multidisciplinar

Integram o Conselho Consultivo do Instituto Windbridge mais de uma dezena de reconhecidos cientistas e pesquisadores, como: o psiquiatra Jim B.Tucker, MD, da Universidade de Virgínia, continuador das pesquisas sobre reencarnação iniciadas por Ian Stevenson; Stephen E.Braude, PhD, Presidente do Departamento de Filosofia da Universidade de Maryland; Etzel Cardeña, PhD, do Centro de Investigação em Psicologia da Consciência da Universidade de Lund; John Palmer, PhD, Editor do Jornal de Parapsicologia e Diretor de Pesquisa Rhine Research Center, entre vários outros.
Coordena a equipe de pesquisadores a Dra. Julie Beischel, PhD, fundadora do Instituto e sua Diretora de Pesquisas. Doutora em Farmacologia e Toxicologia, com especialização em Microbiologia e Imunologia, Julie, desde 2008, com o auxílio de diversas bolsas e financiamentos, tem realizado importantes pesquisas no campo da mediunidade.

Métodos científicos aplicados à mediunidade

Entrevistada por Elaine Cristina Vieira (Barcelona, ES), em matéria recentemente publicada pela revista eletrônica O Consolador - http://www.oconsolador.com.br/ano6/281/especial.html -, Julie Beischel dá detalhes sobre as pesquisas que estariam demonstrando “que há vida após a morte”.  São utilizados três métodos para estudar o fenômeno da mediunidade: o proof-focused, que acusaria se os médiuns estão dando a informação correta; o process-focused, avaliando a experiência dos médiuns durante a comunicação espiritual; e o applied-research, que cuida dos benefícios trazidos à sociedade humana pela mediunidade. Para a pesquisadora americana os resultados até aqui obtidos “confirmam a hipótese de que o espírito sobrevive à morte”.
Julie diz se utilizar do método científico do “quíntuplo-cego”, que evita resultados tendenciosos. Por esse método, nem o examinado, nem o examinador, sabem das variáveis do estudo. São usadas cinco pessoas diferentes para ajudar na análise dos dados sem que nenhuma delas saiba de que trata o estudo. Informa a pesquisadora: “Com médiuns certificados pelo Instituto Windbridge, podemos demonstrar que as informações dos médiuns sobre familiares já mortos são exatas e, além do mais, os médiuns não têm nenhum conhecimento prévio sobre a família e o desencarnado”. Preocupada com a plena adequação de suas pesquisas aos parâmetros científicos atuais, Julie Beischel declara: “Este paradigma de pesquisa é ideal porque o fenômeno da mediunidade é facilmente replicável e podemos trazer a mediunidade ao laboratório”.”

            Abaixo, na mesma postagem, extraímos a opinião da redação do site, com a qual concordamos plenamente:

“Ciência e Ética do Espírito

Reduzido à sua expressão mais sintética, o espiritismo não é mais do que o estudo do espírito. A “ciência da alma”, como, ao fim de sua vida física, propunha Jaci Regis fosse ele renomeado.
Allan Kardec, mesmo conferindo especial dimensão aos aspectos morais do espiritismo, quando tratou de defini-lo deixou consignado ser ele “a ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos e de suas relações com o mundo material”.
A partir disso, pode-se, sem se incorrer em qualquer impropriedade, dizer que quem, como no caso do Instituto Windbridge, se ocupa de questões relativas ao espírito, sua sobrevivência e comunicação, está, de certo modo, fazendo espiritismo. Mesmo que aqueles cientistas jamais tenham tomado contato com o espiritismo ou com a obra de Allan Kardec, estarão, rigorosamente, trabalhando no mesmo projeto do qual Kardec foi o grande precursor, na modernidade contemporânea.
Todo o esforço do insigne Mestre de Lyon foi no sentido de que as questões relativas ao espírito fossem tratadas à luz da ciência tal como entendida no seu tempo ou à luz de seus futuros desdobramentos. Ainda que insistam em reduzi-lo à condição de fundador de uma nova religião cristã, Kardec foi, na verdade, o primeiro sistematizador da ciência do espírito.
Ver o espiritismo a partir desse ângulo em nada diminui seu revolucionário potencial ético e transformador. Na visão que ele oferece de homem e de mundo, o progresso ético e moral da humanidade se dá justamente pelo conhecimento.
Privilegiar o conhecimento, dissociando-o do moralismo religioso, será, em qualquer circunstância, trabalhar pelo progresso moral do ser humano. Mormente quando, rompendo-se com o reducionismo materialista, se tem a coragem de colocar o espírito como objeto de estudo e de pesquisa científica. (A Redação)”


ENDEREÇO ELETRÔNICO CONSULTADO:

http://ccepa-opiniao.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html



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